Colégio Estadual Professor Ivan Ferreira

quinta-feira, 18 de março de 2010

Paralização dos Profissionais em Educação - 16-03-2010


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Educação cruza os braços em defesa do Piso


Mais de 3 mil trabalhadores da Educação se uniram ontem, 16, no centro de Goiânia para exigirem o cumprimento da lei 11.738. A manifestação marcou a participação de Goiás na Paralisação Nacional em defesa do Piso promovida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).

A atividade promovida pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), atingiu 90% de adesão na rede estadual de ensino e, aproximadamente, 75% nos 246 municípios goianos. As regionais sindicais do Sintego mandaram seus representantes para a atividade em Goiânia. Nas cidades onde o prefeito não paga o Piso também aconteceram mobilizações com paralisação.

Em Goiânia, a paralisação começou às 9h e contou com a primeira Assembleia dos trabalhadores da rede estadual de Educação. Durante a Assembleia foi informado pela diretoria sobre os avanços obtidos referentes às reivindicações da categoria, como o plano de carreira, data-base, concurso público, progressões, quadro transitório e a plenária sindical de 2010 onde foi aprovado o plano de luta. Em votação os trabalhadores aprovaram o plano de lutas da categoria para este ano e a prestação de contas do exercício de 2009 do Sintego.

Por volta das 11h os trabalhadores seguiram em passeata pelo centro de Goiânia. A primeira parada foi no Palácio Pedro Ludovico Teixeira onde a presidenta do Sintego, Iêda Leal, protocolou na casa ofício cobrando Audiência entre o governador e o Sintego. Também foi protocolado um parecer jurídico do Sintego esclarecendo a aplicação do Piso segundo a lei 11.738.

A passeata continuou até a Câmara Municipal de Goiânia, onde o presidente da casa reabriu o plenário para receber o Sintego. Durante a ocasião foi cobrado dos vereadores o cumprimento do piso na capital e protocolado ofício com o parecer jurídico do sindicato sobre a aplicação correta da Lei 11.738. “A prefeitura de Goiânia enviou à casa de lei um projeto que prevê o pagamento do Piso para os trabalhadores, nosso objetivo hoje foi de esclarecer o valor correto do PSPN segundo a lei e cobrar que o mesmo seja respeitado, levando em consideração o plano de carreira dos trabalhadores”, esclarece Iêda Leal.

A mobilização em Goiânia foi encerrada depois das 13 horas. As próximas atividades planejadas pelo Sintego serão focas em mobilizações e na valorização dos professores e administrativos. “Temos um longo caminho de lutas pela frente, e não vamos para enquanto nossas reivindicações não forem atendidas, a Educação merece respeito e os profissionais, valorização”, finaliza a presidenta.

Fonte: Site do Sintego - http://www.sintego.org.br/

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