Colégio Estadual Professor Ivan Ferreira

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Novo Concurso da Educação de Goiás 20-11-2009

19/11/2009 EDUCAÇÃO DE QUALIDADE Novos concursos da Seduc manterão rigor de qualidade "A Secretaria Estadual da Educação abrirá novos processos seletivos para o atendimento de suas necessidades, até atingir o seu patamar de demanda e exigências, mas não abrirá mão da qualidade." A declaração é da secretária de Estado da Educação, Milca Severino, para quem a defesa do serviço público na área da educação é prioridade máxima. Conforme afirmou, o maior beneficiário da exigência de qualificação adequada do professor é o estudante, que é a razão maior de um projeto político-pedagógico sério e focado na formação para o exercício da cidadania, para a inserção no mundo do trabalho e para a construção da consciência crítica.De acordo com Milca Severino, o concurso feito pela Secretaria da Educação teve como objetivo selecionar pessoas habilitadas para o exercício do magistério no Ensino Fundamental e Médio. As provas, conforme destacou, foram elaboradas dentro das habilidades e competências exigidas para o ensino das diferentes áreas do conhecimento. "O ponto de corte foi estabelecido como um sinal às instituições formadoras acerca da seriedade da educação em Goiás", afirmou a secretária, lembrando que para a educação básica o governo deseja nomear os melhores professores, pois são profissionais que permanecerão na rede estadual por aproximadamente 25 anos, cuidando do futuro dos estudantes, o futuro do país.Milca Severino explicou que a comissão do concurso elaborou uma prova de baixa e média complexidade, considerando o ponto de corte criterioso, e que, conforme ampla análise de especialistas de várias instituições, a prova foi considerada fácil, apropriada para o alcance dos objetivos propostos. Segundo destacou a secretária, os indicadores educacionais estão muito baixos no Brasil. "Formação e qualificação do professor são fundamentais e decisivas para a mudança do nosso Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica)", lembrou.Nos futuros processos de seleção, a exigência de qualidade será mantida, porque, conforme disse a secretária, os estudantes merecem professores qualificados, bem preparados, e não foi isso que o concurso revelou. Pelo contrário, evidenciou um verdadeiro despreparo para o exercício do magistério. "Há estudantes que frequentam as escolas por muito tempo e permanecem sem aprender. Precisamos de professores preparados, não mais ou menos preparados, precisamos de pessoas qualificadas", considerou Milca Severino.E continuou: "Protestem por um ensino de qualidade, a Secretaria da Educação está lutando para atingir essa meta, que é valorizar os trabalhadores da educação, valorizar a educação, exigir qualidade". Segundo ela, tão logo seja homologado o concurso feito recentemente, a Secretaria fará publicar imediatamente novo edital para o preenchimento de vagas para professores e, também, para técnicos administrativos na rede estadual da educação. "Candidatos, estudem, preparem-se!", disse Milca Severino, ressaltando que ninguém dá o que não tem. "Ninguém ensina o que não sabe, e para uma educação de qualidade é necessário professor qualificado para a função", acentuou. RSS - Notícias da Educação

2 comentários:

  1. Estou profundamente indignado com o besteirol disparado pela nossa secretaria de ensino, Milca Severino, referente à mentira que foi esse concurso. Qualquer pessoa de senso mais aguçado consegue enxergar que o governo do Estado de Goiás não tem intenção de efetivar ninguém, pois os contratos geram menos gastos. E o pior de tudo é que o senhor governador vai alegar que autorizou o concurso e que ninguém teve a capacidade de passar. Categoricamente ta na cara que esse concurso é uma marmelada, para arrecadar dinheiro. Precisamos acordar gente! Por Favor, ninguém mais, não nos obrigue a ler essas aberrações. Abrir espaço para os argumentos da secretaria é uma lástima. O que mais me indigna é a nossa secretaria falar que este concurso veio para provar o péssimo ensino oferecido pelas faculdades de Goiás, (é lamentável o governo desvalorizar o ensino que oferece) e que a intenção de um ponto de corte tão alto se deve a preocupação com o nível de qualidade. Estas afirmações foram como se fosse uma tapa na cara; na cara de pessoas como eu e tanto outros que devotaram esforços em estudar, graduar e trabalhar.
    Como atesta a secretara: “Há estudantes que freqüentam as escolas por muito tempo e permanecem sem aprender..." Concordo, pois a educação de qualidade não pode ser garantida com a política de forçar o professor aprovar alunos inaptos a passarem para a série seguinte. É indiscutível que impera um total descompromisso com o ato de lecionar e aprender. È uma vergonha. Agora me responda: É assim que a educação no Brasil vai para frente? Fala sério, é essa a "qualidade" que a secretária não “abre mão”? Eu sou atuante na educação desde Fevereiro desde ano e estarei dispensado ao termino do meu contrato, ai o mesmo professor considerado inapto “mais ou menos preparado” ocupará a vaga do contrato para lecionar. É inadmissível escolas sem professores ou ter professores que lecionam disciplinas que não condizem com sua formação. E mais… é incrível essa nova portaria do mec, que autoriza professores de uma outra área fazer um “cursinho” a distância e assim estará habilitado a ministrar aulas. Interessante também é como é grande a quantidade de pessoas graduados em áreas totalmente diferentes de licenciatura, em sala de aulas. Agora alguém, pode me responder: É desse jeito que a senhora secretária está preocupada com a qualidade do ensino em Goiás? Será que a sociedade continua vendo atos assim e concordando com os argumentos da nossa secretaria? É muito contraditório. Senhora secretaria a qualidade que você tanto defende é difícil com esse salário baixíssimo que o estado paga aos professores, ao invés de 70% para o ponto de corte comecem a pensar em um aumento de 70% no salário para essa classe que mais estuda. Saiba que está a exigir tanto dos professores, mas não os valorizam como deveriam.

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  2. Que argumentos absurdo aferidos pela secretaria!! É por causa de pensamentos assim que a educação vai de mal a pior.... Que politicagem vagabunda...
    O governo se exime da culpa e diz que o problema está na formação dos professores. Absurdo o que os professores sofrem nesse país.. É muito fácil culpar os professores. Eles ganham mal, aguentam desrespeito dos alunos e ainda são caracterizados como os responsavel pela pessima educação. Ridículo. A secretaria culpa os professores pela má qualidade do ensino, mas não admite que o verdadeiro problema seja antes de tudo um problema político e social. Na verdade, nosso ofício está cada dia mais difícil de ser feito, em virtude de uma política da aprovação das subsecretarias de ensino, onde os alunos perdem a motivação para aprender, pois sabe que não precisará fazer esforços para passar de ano. O professor torna-se impotente diante dessa situação e perde sua autoridade, pois a nota que ele aufere do aluno não tem valor. Em conseqüência disso, a indisciplina se institucionaliza. Todos sabemos que a falta de educação dos alunos impera nas escolas. Os bons salários de alguns grupos de funcionários públicos, como os de juízes, promotores e políticos é provocado pelo subdesenvolvimento de outros grupos, como o de professores. Para que alguns grupos possam receber melhores salários e acumular patrimônios outros grupos necessitam ser explorados e sacrificados.. Em conseqüência dos baixos salários e dos descasos com a classe, o professor perde a motivação, não tem prazer em dar aulas, resigna-se, não fazendo um bom trabalho. Os baixos salários, o descaso, o desrespeito, a imposição de políticas pedagógicas; tudo isso somado têm reflexos na educação. Tenho pena de um país como esse que não respeita seus professores.

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